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Assim como a(o)s estudantes mostraram nas ocupações de 2015 que a escola é lugar de humanização, de respeito, de direitos e de partilhar opiniões, nesta obra, 16 defensora(e)s do direito à educação de qualidade social disponibilizam resultados de seus estudos em linguagem simples e objetiva. Os textos tratam de temas educacionais básicos, cumprindo um papel inédito de analisar criticamente a política de governos paulistas durante 25 anos para uma área que não pode mais ficar sujeita apenas a "especialistas, técnica(o)s e gestora(e)s", mas ser tratada como espaço democrático e plural. Essa "gestão para resultados" trouxe retrocessos sociais, e a presente coletânea traz contribuições para superá-los.

Jovens pesquisadores da história social examinam diferentes tempos e lugares para responder à questão: o que significava a liberdade para aqueles que viveram a escravidão, sua abolição e o período subsequente? Embora tenham ocorrido mudanças significativas na África e nas Américas, o mundo pós-colonial ainda apresentou várias formas de coerção ao trabalho e limitações à liberdade. A reprodução das desigualdades sociais e a restrição de direitos continuam a tolher as possibilidades daqueles que querem ser livres, desde o século XIX até os dias atuais. Essas experiências de liberdade, colhidas em fontes diversas, fornecem material para reflexões sobre a história, pesquisa histórica e a vida contemporânea.

O Brasil é um país com uma diversidade incrível e com uma desigualdade alarmante desde séculos atrás até os dias de hoje, o que se acentuou ainda mais durante a pandemia da COvid-19. Neste volume, discutiremos sobre desigualdade política, social, de gênero, desenvolvimento econômico, terra, qualidade de vida, educação e informalidade no mercado de trabalho. O esforço de tratar das desigualdades no país possibilita-nos compreender melhor os efeitos deste fenômeno, que prejudica o fortalecimento da sociedade brasileira, e nos auxilia a encontrar caminhos alternativos para continuar acreditando num país mais justo e solidário.

Uma terra de brasileiros, portugueses, alemães, espanhóis, italianos e alguns ingleses: assim nasceu Ribeirão Pires, diversificada pelas cores culturais, ao som das caldeiras, do apito do trem, das missas, das brigas entre colonos, mas temperada pela tranquilidade de um cenário que a serra lhe emprestou. Todavia, quando falamos de um passado mais distante no tempo, percebemos que ainda há muito a ser descoberto e debatido. Exemplos claros são os eventos que se deram nos séculos XVIII e XIX, praticamente esquecidos pela historiografia da cidade. Por esta razão, o principal tema deste livro é a história ancestral de Ribeirão Pires.

No mercado musical termos como samba, pagode, sertanejo, rock, pop, blues, sinfonia, concerto, entre outros, dão nome a grandes ajuntamentos de obras musicais semelhantes, perfazendo aquilo que comumente é entendido como gênero musical. Mas afinal, o que é um gênero musical e quais são as características que levam determinadas práticas musicais a serem assim classificadas? Nesta publicação, o autor busca revelar como o conceito de gênero musical é tratado a partir de reflexões de autores da área musical e de diversas outras áreas de conhecimento.

Partindo de uma provocação extemporânea a Nietzsche e aos usos que fizeram do ser Übermensch (além do homem), os ensaios que compõem este livro buscam transcriar filosoficamente inquietações, estranhamentos e discretas esperanças que surgem e se dissipam entre os lampejos do tempo do agora. Para isso, os autores se constelam, cada qual a seu modo, em lutas orquestradas contra diversas formas de mais-opressão, sejam elas atravessadas pelos marcadores de gênero, raça, classe ou de vários tipos entrelaçados. A interseccionalidade é mobilizada então como ferramenta analítica de grande valor para destrinchar e combater sistemas de exclusão múltiplos, dinâmicos e imbricados, em última instância, operados pelo sujeito transparente do pós-iluminismo europeu, situado nas vertigens do antropoceno.

Este livro e os temas que nele são abordados nascem a partir de demandas, dúvidas, inquietações e curiosidades manifestadas por pouco mais de 200 crianças refugiadas ao viverem no Brasil. Trata-se de um guia para educadores, estruturado em quatro grupos de idade, de forma a atender crianças dos 4 aos 11 anos. Este trabalho busca acolher e incluir no processo educativo, crianças e pré-adolescentes refugiados para que possam se inserir localmente de forma mais confortável e autônoma, e assim, reduzir vulnerabilidades que os cercam e possibilitar a ampliação de oportunidades para um futuro digno no país.

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